Cléo de Verberna

Primeira mulher a dirigir um longa-metragem no Brasil, Cleo de Verberena fez história no cinema nacional.

A paixão pela cinegrafia surgiu logo na adolescência, quando aos 15 anos mudou-se para São Paulo.

O cinema alemão era o que mais lhe interessava e, assim como todas as mulheres da época, tinha Gretha Garbo como uma inspiração.

Dando início a sua trajetória artística como atriz de teatro de revista, Cleo de Verberena juntou um dinheiro – advindo de uma herança que o marido tinha recebido – para fundar a própria produtora, Épica Film.

Em 1930, na fase final do cinema mudo, Cleo lançou seu primeiro filme: O Mistério do Dominó Preto.

Ao escrever, dirigir, produzir e atuar, tendo seu marido como co-protagonista, conseguiu ressaltar todo seu talento.

Apesar disso, O Mistério do Dominó Preto foi o único filme que Cleo de Verberena dirigiu. Isso porque seu segundo projeto, Canção do destino, não foi concluído.

Posteriormente, atuou como roteirista no filme Casa de Caboclo, dirigido por Augusto Campos.

Cleo de Verberena abriu caminho para muitas mulheres no cenário cinematográfico no Brasil ao se tornar a primeira mulher a dirigir um filme brasileiro.