Luciana Hidalgo já demonstrava sua inclinação pela literatura desde cedo, mesmo sem qualquer incentivo da família ao hábito da leitura.
Teve um contato inicial com a escrita na aula de Português, em uma tarefa da professora D. Iolanda, por quem nutre grande carinho e admiração.
Sua trajetória como jornalista foi iniciada no “Jornal do Brasil”. Porém, após uma crise com o jornalismo, pediu demissão e realizou alguns trabalhos como freelancer, para, por fim, investir em sua paixão, a literatura.
O primeiro livro publicado por Luciana Hidalgo foi “Arthur Bispo do Rosário: o senhor do labirinto”, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti na categoria de reportagem.
Com esse incentivo, Luciana Hidalgo viu a chance de inventar outros mundos escrevendo ficção. Sendo assim, publicou “Annablume, Literatura da urgência: Lima Barreto no domínio da loucura”, que foi sua tese de Doutorado em Literatura Comparada na UERJ.
Por meio dessa publicação, Luciana Hidalgo recebeu outro Prêmio Jabuti, agora na categoria ensaio/crítica literária.
Seu primeiro romance de ficção foi “O passeador”, em 2011, que recebeu a Bolsa Funarte de Criação Literária em 2010.
O processo de criação de Luciana Hidalgo aconteceu de forma natural, sem a necessidade de seguir regras e nem hábitos específicos. Por ser muito disciplinada, ler e escrever passaram a ser atividades rotineiras, porém, prazerosas.
Luciana acredita que para escrever é necessário ter a sensação de estranhamento pelo mundo, evitando assim uma forma clichê de escrever.
Além disso, tem como preferência apresentar em seus livros o protagonismo das personagens femininas, por julgar que assim é possível mudar filosoficamente a posição da mulher na sociedade.
Luciana Hidalgo, mesmo que tenha feito pós-doutorado em autoficção na Universidade Sorbonne Nouvelle Paris 3, na França, enfatiza em suas obras as questões coletivas e humanitárias.
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