Marina Colasanti

Nascida na Eritreia, uma colônia da Itália, Marina Colasanti passou parte da sua infância na Líbia e na Itália.
Como consequência da situação difícil enfrentada na Europa ao fim da 2ª Guerra Mundial, Marina Colasanti e sua família vieram fixar morada no Brasil.
A família de Marina Colasanti é omposta essencialmente por artistas, sendo o seu pai Manfredo Colasanti, escritor e crítico de arte; o irmão Anduíno Colasanti é ator e sua tia-avó, cantora lírica.
Formada na Escola Nacional de Belas Artes, como artista plástica, usaria seu dom mais tarde para ilustrar suas obras.
No Jornal do Brasil, onde começou a trabalhar como jornalista em 1962, desempenhou ainda funções como redatora, repórter, editora, colunista e cronista durante os 11 anos de intenso trabalho.
Em seguida, trabalhou na Editora Abril, na Revista Nova, onde ficou por 18 anos.
Paralelamente ao trabalho na editora, Marina Colasanti publicava seus livros, que teve sua estreia em 1968 com “Eu sozinha”.
Por seus livros infantis, Marina Colasanti foi muito reconhecida, tendo recebido diversas vezes o Prêmio Jabuti nessa categoria, nos anos 1993, 1994, 1997, 2009, 2010, 2011.
Com o livro “Uma ideia toda azul” recebeu o prêmio O melhor para o jovem, da FNLIJ.
Vindo a receber essa premiação outras tantas vezes, passou a ser considerada hors-concours.
Marina Colasanti participou do primeiro Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e por vinte anos desenvolveu temas relacionados ao feminino no mundo, que inspirou o trabalho de algumas de suas obras.
Ainda hoje, a escritora viaja pelo Brasil e demais países, participando de simpósios, feiras literárias e congressos.