Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida como Pagu, dedicou sua vida à literatura e ao jornalismo, à luta ideológica, viagens e à constante busca pela felicidade.
Pagu, que viveu entre 1910 e 1962, foi uma mulher à frente de seu tempo: atuou como jornalista, militante política, incentivadora cultural, musa modernista do movimento Antropofágico e mais! Pagu, de fato, fez história.
Com toda sua intensidade, se entregava totalmente às causas que defendia, em uma busca frenética ao que lhe faltava.
Chegou a casar-se com o poeta Oswald de Andrade com quem teve um filho.
Seu espírito livre e constatador acabou levando-a, em 1931, a ser presa devido a sua ligação com o Comunismo.
Além de sua militância política, teve grande importância na literatura e jornalismo. Em 1929, através das páginas da Revista da Antropofagia, fazia duras críticas à acomodação modernista e à civilização ocidental.
Parque Industrial, seu primeiro livro, foi publicado em 1933. No entanto, como exigência do partido comunista, teve que assiná-lo com o pseudônimo Mara Lobo.
No jornalismo, trabalhou como correspondente em vários países, como EUA, Japão e União Soviética.
Em 1939, quando estava presa, escreveu Microcosmo, porém, precisou enterrar a primeira parte em um terreno baldio para se proteger da polícia.
Após esse fato, decidiu se desvincular do partido comunista.
Pagu foi eternizada por sua força e importância em uma música que leva seu nome, composta por Rita Lee.
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