Rachel de Queiroz alcançou grande prestígio ao se tornar a primeira mulher a ingressar na ABL (Academia Brasileira de Letras). Extremamente inteligente, diplomou-se como professora com apenas 15 anos.
Obteve destaque por meio de uma carta em que ironizava um concurso de Rainha dos Estudantes promovido pelo jornal O Ceará. Com a grande repercussão, acabou sendo convidada a colaborar com o jornal que havia criticado.
Ao escrever seu primeiro livro, O Quinze, expôs a luta de um povo contra a miséria e a seca de forma muito realista. Feito com o qual alcançou projeção literária, recebendo elogios do grande escritor Mario de Andrade.
O sucesso do livro a consagrou como escritora ao receber o Prêmio Fundação Graça Aranha na categoria romance, sua primeira conquista.
Além de sua contribuição na literatura, Rachel também participou ativamente da política no nordeste.
Ao mudar-se para o Rio de Janeiro e casar-se com o poeta José Auto da Cruz Oliveira, escreveu João Miguel, ainda na temática da seca.
No entanto, nos anos seguintes, chegou a ser presa por defender ideias esquerdistas devido à militância ativa no Partido Comunista.
Nesse sentido, passou a dar mais ênfase a questões políticas, educacionais e à participação feminina na política, como pode ser comprovado no livro Caminho das Pedras.
Rachel de Queiroz ainda escreveu peças de teatro e um de seus livros, Memorial de Maria Moura, foi adaptado para uma minissérie.
Professora, jornalista e escritora, enfim… uma mulher multifacetada.
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